O mercado imobiliário brasileiro está prestes a passar por uma mudança significativa que promete beneficiar compradores e investidores. O governo federal anunciou, na última sexta-feira (10), um novo modelo de crédito imobiliário, elevando o teto do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) para R$ 2,25 milhões. Continue a leitura e descubra como essa medida pode facilitar a compra ou o investimento em imóveis com condições mais vantajosas.
SFH: O que muda para quem quer comprar um imóvel
O SFH é o principal mecanismo de financiamento habitacional no Brasil e oferece vantagens importantes para os compradores:
- Juros limitados a 12% ao ano, abaixo das taxas do mercado;
- Condições de financiamento mais flexíveis e seguras;
- Possibilidade de financiar imóveis de padrão mais elevado com taxas reduzidas.
Com o aumento do teto, imóveis que antes não se enquadravam nas regras do SFH agora podem ser financiados dentro dessas condições. Em Maringá, isso significa que imóveis de padrão médio e alto, que antes tinham acesso limitado ao financiamento, agora poderão ser adquiridos com taxas mais baixas e prazos mais acessíveis. É uma excelente oportunidade para quem deseja comprar ou investir na cidade.
Levantamentos recentes mostram que em São Paulo há 62 ruas com tíquetes médios de imóveis entre R$ 1,8 milhão e R$ 2,2 milhões. No Rio de Janeiro, são 37 ruas nessa faixa de preço. Ou seja, compradores que antes tinham dificuldades de acesso ao crédito agora poderão contar com taxas mais baixas e prazos acessíveis.
Como a poupança será usada para gerar mais crédito
Uma das mudanças mais importantes do novo modelo é o uso mais eficiente dos recursos da poupança, principal fonte de funding do crédito imobiliário. Antes, 65% dos depósitos na poupança precisavam ser obrigatoriamente destinados ao financiamento habitacional, mas o volume de recursos vinha caindo.
Agora, o total de depósitos servirá como referência para o volume de crédito habitacional, incluindo tanto o SFH quanto o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).
Na prática, isso significa que os bancos poderão:
- Usar recursos captados no mercado para financiar imóveis;
- Utilizar depósitos da poupança para aplicações livres, desde que 80% dos financiamentos respeitem as regras do SFH.
Segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello:
“Cada real depositado na poupança poderá gerar mais crédito, mais habitação e mais empregos.”
Benefícios para compradores e investidores em Maringá
O novo modelo pode liberar R$ 52,4 bilhões adicionais já no primeiro ano, sendo R$ 36,9 bilhões disponíveis imediatamente, o que deve aumentar o volume de financiamento disponível. Entre os principais impactos:
- Mais imóveis financiáveis com condições competitivas;
- Facilitação do acesso à casa própria para a classe média;
- Maior concorrência entre bancos, inclusive instituições menores;
- Possibilidade de financiar até 80% do valor do imóvel pela Caixa Econômica Federal.
Para investidores, essas mudanças representam mais compradores qualificados e potencial de valorização dos imóveis, tornando o mercado de Maringá ainda mais atrativo.
Transição gradual até 2027
A implementação do novo modelo será gradual, começando ainda em 2025, com plena vigência prevista para janeiro de 2027. Durante esse período, parte dos recursos retidos no Banco Central será liberada para o mercado imobiliário, aumentando o financiamento disponível e estimulando tanto a construção quanto a aquisição de imóveis.
Como aproveitar essa oportunidade
Se você deseja comprar ou investir em imóveis em Maringá, este é o momento ideal. Com o aumento do teto do SFH, mais imóveis podem ser adquiridos com juros reduzidos, prazos mais longos e condições de financiamento seguras.
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